Eu... Bem... Eu, gosto de pessoas...
Uma boa frase, sim, uma ótima frase...
Gosto mesmo...
Elas por mais iguais qeu sejão, conseguem ser únicas...
Contraditório não!?
É, é sim...
Talvez seja por isso que eu goste tanto de pessoas...
Elas conseguem entrar na sua vida, por qualquer frestinha que seja, e daí fazem uma revolução...
É, acho que revolução é a palavra, afinal, a vida muda por causa das experiências certo? E não é possível que haja experiência alguma a não ser que haja um terceiro...
Te experimentam na verdade...
Te experimentam com promessas, com palavras, te experimentam com beijos e arrepios de desejo, te experimentam com carinhos, te experimentam com cobranças, razões, respostas forjadas, com coisas em comum, com sentimentos iguais... Te experimentam a todo momento...
E depois elas saem...
Como se você fosse uma sala de experimentos...
Saem pela porta, não dizem adeus, apenas alegam que mudaram e que todos mudam não é verdade!? Dizem isso quando passam pela janela, enquanto você tenta se recompor na sua sala, esperando mais alguém vir experimentar, e elas, passam lá fora, construindo uma coisa nova para si, como se o passado não tivesse mais importância do que qualquer lembrança, sabe, como aqueles cartõezinhos que você recebe uma dúzia de pessoas no seu aniversário ou no natal, aqueles, que ninguém guarda, a não ser você, pra olhar um dia mais pra frente e fingir um pouco que a pessoa ainda acha e pensa em você como as palavras que estão escritas no papel...
É só um documentação do experimento...
E o mais impressionante, que me fascina todas as vezes, é que as pessoas têm o dom de fazer acreditar, que o culpado pela "mudança", ou término de experimentos, chame como quiser, é unica e exclusimente você...
É... Elas saem, porque você quiz assim, porque você provocou, porque você não se importou...
E aí... Só te restam as revoluções, e uma infinidade de contradições pra se manter sã...
Afinal, pra não cair nao insanidade, você precisa de experiências não é mesmo? E não há como obter uma experiência sem um terceiro... Então você se conforma em ser seu terceiro, primeiro, segundo... não importa, contanto que haja alguém pra argumentar algo...
Talvez seja esse terceiro individual que seja capaz de te fazer acreditar que a culpa é sua, ao invéz da de quem foi pra fora...
Talvez...
Ás vezes você se sente até envergonhado por ser de um jeito que faça alguém ir embora...
Um jeito que você não sabe denominar como forte, sem graça, chato, difícil,cansativo, melhor...
Denominar...
As revoluçôes ficam, te obrigam a se adaptar, e as pessoas que causaram isso, simplesmente, se ausentam... Como se não tivessem nada a ver com isso...
Ás vezes me pergunto, se essas revoluções na verdade não têm tanta importância quanto eu lhes dou, afinal não parecem nem um pouco importantes pra mais ninguém... Então o que faz dessas coisas importantes se elas se dignam a uma ùnica pessoa?
...
É... Acho que o talvez é a palavra fundamental do vocabulário humano, talvez do animal também... Espera... Humano também é animal... Olha só, encontrei uma resposta!
Talvez é a palavra essencial da existência!
Mas só talvez...
Não é certeza...
Então é isso, essa coisa de ser pessoa, característica única dessa espécie de animal que se alto denomina gente, que se alto denomina importante, que se alto denomina única...
É isso que me fascina tanto, não me agrada, mas fascina...
Felizes são os abençoados com a ignorância, a dúvida é o preço da pureza...
Mentira...
Mentira é o preço da felicidade...
terça-feira, 30 de março de 2010
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